O história...

Imagine uma força do mal, que aprisionou várias pessoas em universos diferentes. Essas pessoas foram parar lá misteriosamente. Mas existem um seres chamados sacerdotisas brancas. Elas são as únicas que podem atravessar entre os vários mundos. Então os outros seres desse mundo, usam elas para mandar cartas, e descobrir onde está a unica saída dessa prisão cósmica. A "chave do multiverso".

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Primeira Carta de Laura para Bruthus

Bruthus,
Eu sou Laura vivo num mundo chamado Duraã , eu preciso falar com alguém e espero que esta carta chegue até você. As coisas estão muito confusas nestes últimos tempos e eu pensei que talvez você pudesse me ajudar de alguma forma.
Bem, eu não sei o que fazer, há tempos que procuro por mais alguém no multiuniverso, mas até agora não consegui contato com ninguém. A sacerdotisa branca havia me dito que podia enviar uma carta para outro mundo e entregá-la a Loius, mas acho que ela me enganou, pois nunca recebi resposta e nem sei mais se é verdade ou não o que ela me dizia. Não sei mais em quem confiar.
Até o meu mundo está diferente, tem alguma coisa estranha acontecendo.  Antes eu deitava sob a relva e escutava o canto dos pássaros, mas agora não consigo ouvi-los mais, meu mundo tem estado triste e muito silencioso.
Certo dia dois guardas entraram aqui em Duraã e me forçaram a comer algumas sementes, não sei de que são, mas elas me deixaram sonolenta, na hora fiquei com medo de serem venenosas, mas parece que só queriam me adormecer. Eles têm me dado muitas destas sementes ultimamente e não consigo mais ter noção de tempo ou saber o que está acontecendo.
Num destes dias quando eles estavam saindo em direção ao túnel eu os ouvi comentando que as cartas estavam sendo queimadas, mesmo adormecendo ainda consegui ouvi a conversa deles. Acho que a sacerdotisa que pegou minha carta me enganou e usou minha carta para contar para o chefe o que estamos fazendo.

Bruthus, espero que esta carta chegue até você, e não caia em mãos erradas. Preciso de ajuda, preciso saber o que está acontecendo no multiuniverso. Esta solidão não está me fazendo bem, faz dias que não converso com ninguém e o demônio que me atormenta está ficando mais forte e está tentando me destruir cada vez mais.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ultima Carta de Roger para Elena

Olá sou eu Roger. Eu estava no túnel dos mundos, era mais uma tentativa minha de falar com Hanna Villaroel, então vejo alguém jogado no chão, vejo cabelos cor de cereja que se confundiam com as manchas de sangue do chão, era Flora, a aprendiz de sacerdotisa.

Ela pega no meu braço, aperta com força, pois estava sentido muita dor. Tinha um corte profundo nele, ela olha no fundo dos meus olhos, pega um papel que já estava manchado de sangue, ela diz: 'Leve essa carta para Elena"

Eu pergunto: "Flora, o que aconteceu com você?"
"Fui tentar ajudar Hanna Villaroel, ela disse que não confia em Sacer...dotizas, e me feriu"

Eu peguei a carta de sangue, e pensei "essa é minha chance",  o portal de Hanna estava aberto, entrei. Percebo que esses mundo são muito diferentes da Terra, eles não concretos, vejo tudo como fumaça, como espectros, as coisas surgem de uma maneira sutil, e tudo como um sonho lúcido. 

No caso de Hanna um pesadelo, que ia surgindo aos meus olhos como mágica. Primeiro vinha a nevoa escura azulada, depois os monstros. Hanna lutava contra eles. Ela viu meu vulto e quis me golpear. Segurei a mão dela, ela olhou no fundo dos meus olhos, ficou paralisada como da outra vez.

Falei: "Calma, eu estou do seu lado. Não quero te ferir"

Ela disse: "Estou atrás de um anjo"

"Um anjo? Eu posso ser seu anjo..." falei.

"Não, você é só um humano a procura de resposta, assim como eu..." disse ela.

Perguntei:"Então quem é esse anjo?"

"O nome dele é Zeck, eu o vi  no túnel dos mundos, ele me disse que se eu nunca parasse de lutar, ele me salvaria" Uma lagrima saiu do olho dela, e ela continuou.

"Desde então luto para encontra-lo, só ele pode me salvar..."

"Mas, por favor, Roger fique aqui. Os monstros sumiram com sua presença"

Ia falar algo, mas um guarda me algemou pelas costas e disse: "Volte pro seu mundo Roger, e quero explicações do que fizeram com flora".

"Espere, Hanna!" Gritei "Faça um diário e diga tudo o que viu"

"Venha logo Roger, se não terei que usar a força"disse o guarda.

Seguindo o conselho de Derek resolvi, ir pra minha gruta escrever meu Diário, mas me diga Elena quem é Zeck?






terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Carta do Mundo Elena para todos os Mundos

"Estamos sendo perseguidos, não irei mais mandar cartas, farei um diário, onde colocarei todas as possíveis formas de sair daqui, também colocarei todas as peculiaridades desse mundo, só enviarei uma carta depois que souber como fugir, peço que façam o mesmo" (Doutor Derek)

 Esta foi a mensagem que Derek me pediu para passar a todos vocês, assim que ler esta carta peça a uma das aprendizes da Rainha Branca que leve esta carta ao próximo Mundo. Todos precisam ser avisados. A partir de agora, devemos escrever tudo em nossos diários até descobrirmos como fugir. 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Mensagem de Derek para Elena

Olá Elena, não lembro se já falei com você, ando meio desmemoriado por conta das poções que as sacerdotisas brancas estão me dando. De qualquer forma, pedi a Flora a aprendiz de sacerdotisa que me repassasse todas as cartas, que já foram enviadas pelo túnel interdimensional. Desculpe pela minha atitude tirei a privacidade de vocês. Mas foi por uma boa causa, Flora me disse que isso me ajudaria a recuperar a memória, infelizmente ela me disse que muitas cartas foram queimadas.

Então como você é uma espécie de líder rebelde nossa, por estar mais tempo aqui, peço que destaque essa ultima parte da carta, e copie pra todos. Mas antes queria te dizer, que  Flora tentou refrescar minha memória através da hipnose, mas acabei lembrando de um passado que não devia lembrar, algo envolvendo Hanna Villaroel e Roger Rodrigues

destaque aqui
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"Estamos sendo perseguidos, não irei mais mandar cartas, farei um diário, onde colocarei todas as possíveis formas de sair daqui, também colocarei todas as peculiaridades desse mundo, só enviarei uma carta depois que souber quando fugir, peço que façam o mesmo" (Doutor Derek)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Carta de Heleno para Arthur

Carta de Heleno para Arthur

Aqui faz frio e chove quase todos os dias, ouço em minha mente gritos de horror e agonia, ainda não sei como vim parar nesse lugar. Vivo todos os dias como se fosse o ultimo, na verdade eu não vivo apenas sobrevivo, sempre me esgueirando nas sombras dos esqueletos de construções que um dia foram prédios e casas.

Dias passam e eu luto com todas as forças para me manter em pé, me manter vivo. Minha visão já se adaptou a essa escuridão. Nunca me esquecerei da minha vida antiga, nunca me esquecerei de minha família, penso neles todos os dias e sempre brotam de meus olhos lágrimas que inundam meu rosto.
Há muito já perdi a noção de tempo, aqui nesse lugar não há como se basear nem pelo sol, pois as espessas camadas de nuvens negras não deixam passar seus raios, a vegetação é tão rara quanto os raios solares, os poucos seres vivos que ainda habitam este tenebroso e sombrio lugar, sofreram mutações genéticas fazendo que os tais possam viver como fantasmas, isso que somos; fantasmas perdidos, por um certo tempo eu fiquei em uma caverna onde ainda haviam vestígios de uma nascente, fora a única vez que consegui água potável, passava ali todos os dias, saindo apenas para caminhar por alguns minutos e talvez tentar uma maneira de voltar para meu mundo eu ainda tinha esperança, quem sabe talvez acordar de um grande pesadelo. Num desses dias que eu decidira sair, tive uma estranha sensação de ser observado, achei que talvez fossem os lobos, se é que podemos chamar aquelas criaturas grotescas de lobos, eles não têm olhos, seus rostos é privados por completo de órbitas, eles são pequenos e magros, mas são extremamente agressivos se alimentavam de ratos e insetos, eles sentem cheiro a quilômetros de distância, eles são desprovidos de olhos como eu disse, mas seus olfatos eram apuradíssimos, não era raro encontrar estas bestas grotescas vagando feitos loucos a procura de qualquer coisa que se move.

Continuei a caminhar sempre me escondendo sob os escombros, então percebi um vulto, percebi que estava sendo perseguido e o pavor se apossou de mim, então corri sem olhar para trás não eram os lobos disso eu sabia então o meu medo se tornou cada ver maior, o medo do desconhecido. Corri tanto que já não sabia onde estava havia perdido todos meus pontos de referencia, fui parar em um local que nunca havia pisado então avistei uma caverna e adentrei não com menos pavor, mas não tinha o que fazer, a escuridão era total o lugar fedia a excremento de morcegos quase não conseguia respirar, pelo menos parecia ter sumido o vulto que me perseguia com tanta eficácia, encontrei uma pedra que lembrava a forma de um crânio humano e nele me encostei para tentar tomar novamente o fôlego que de mim tinha fugido.

Passou assim algum tempo, ouvi ruídos de insetos, resolvi então adentrar mais a fundo aquela imensa caverna que mais parecia uma fortaleza esquecida, havia por todas as partes estátuas de homens e mulheres, também avistei Sátiros, demônios e anjos, o chão estava frio e úmido, minha vista já se adaptara a escuridão então pude averiguar bem o ambiente, duas estatuas gigantes me chamaram atenção eram dois homens um de frente para o outro eles tocavam as pontas dos dedos assim fazendo a forma de um arco, e naquele espaço eu senti uma energia estranha algo que nunca presenciara em vida, como se eu ouvisse vozes de crianças, canto de pássaros e algo semelhante a correntes d’água, aquele som me chamou mais atenção e cada vez que eu me aproximava sentia como aquela energia me puxasse para próximo das estátuas, era uma passagem.

Ao aproximar-me da passagem algo tocou em meu ombro então virei bruscamente, era uma criatura que por alguns estantes parecia humana, ela ficou me observando por um tempo não conseguia ver seu rosto, pois suas vestes tampavam por completo sua face e todo seu corpo, a criatura me explicou que eu não poderia ultrapassar, pois em minha mente não havia capacidade de aguentar toda força que o portal exigia do passante, a criatura me explicou que esse portal nos levava para outros mundos outras realidades, também me explicou que eu poderia me comunicar com outras pessoas dessas realidades através de cartas e era uma maneira mais segura que os portais.

Aquele ser tinha um odor forte de algo que me lembrava hospitais, ela estendeu a mão e entregou-me uma carta e essa carta era a sua ARTHUR.
Arthur sobre a sua pergunta a respeito da vontade de ser livre, minha resposta é sim, é o que eu mais desejo na vida, sinto-me feliz em poder me comunicar com outra pessoa assim já consigo imaginar minha liberdade, minha liberdade da solidão.

Espero que possamos ser amigos e ajudar um ao outro. Conte-me mais sobre suas aventuras em seu mundo.                                                        

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Carta do Mundo de Cassia para o mundo de Derek

          Derek, não me sinto bem. Não me sinto confortável com essa situação, de maneira alguma. Ontem senti uma picada atordoante. Então não tinha como pensar. E nessa angústia de não pensar, mergulhei em uma parte inconsciente de mim mesma. Por mais contraditório que pareça, surgiu-me então uma ideia. Se há um túnel, deve haver uma entrada. E o que será que mais se assemelha com uma entrada que possa conectar todos nossos mundos? Me refiro não apenas aos nossos dois, mais sim a todos os outros universos, pois eu sei que existem pessoas atrás das paredes.
        Também cheguei a conclusão de que não há vácuo entre nossos universos, visto que o som não se propaga neste meio. E eu lhe garanto: ouço gritos desesperados. Se não há vácuo, não devemos estar tão longe assim. Para nos reconhecermos, poderíamos usar um mecanismo simples, similar àquele dos morcegos. Esses animais horrendos emitem ondas que refletem nos objetos, retornando a eles e permitindo que reconheçam seu mundo. Proponho então que eu me dedique a construção de algo do tipo, pois assim eu poderia conhecer o multiverso e encontrar um caminho para chegar aos outros mundos que existem. Sejamos morcegos, pois bem!
        Só mais um comentário: eu creio na solidão, mas como já ti disse, não há vácuo. Há companhia. E juntos, apoiados uns aos outros, construiremos nosso mundo novo e feliz.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Carta de Derek para Mundo de Cassia

Olá, Cássia. Espero que essa carta chegue até você. Ouvi boatos de que estão queimando as cartas, devia mandar essa carta em código. Mas não estou conseguindo pensar direito, fui enfeitiçado pelas sacerdotisas.

Hoje sentado numa pedra, vi que no meu mundo não tem caos, mas tem solidão. E pra mim a solidão é bem pior do que o caos. A solidão é fria, é monótona. Foi ela que me trouxe até aqui, me seduziu como uma sereia. Puxou-me pela mão, e quando me dei conta estava dentro do meu mar vazio.

E agora estava pensando pra onde vou quando fugir daqui, já que o mundo aonde eu vivia foi destruído. Eu perdi meus amigos, perdi minha família. Não posso mais voltar pro lugar de onde eu vim. Precisamos criar um mundo novo.

Somos cientistas, Cássia, sabemos que fomos criados de uma partícula elementar, que vibra em todos os pontos criando tudo que conhecemos. Vamos dominar essa partícula e criar um lugar onde todos possam ser felizes.